A Parábola dos dois fundamentos
“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.” Mateus 7:24-27
Não precisamos ser engenheiros civis para saber que uma casa precisa de uma boa estrutura. E é exatamente isso que está explicado na Parábola dos dois fundamentos. O sucesso e a durabilidade da casa depende se ela é construída na rocha ou na areia.
No entanto, atualmente seria impossível alguém pensar construir uma casa na areia sem uma fundação sólida. Qualquer chuva ou tempestade iria destruir tudo.
Por estranho que pareça, nós fazemos isto regularmente com a nossa vida. Construímos a nossa vida em terrenos arenosos e a nossa vida financeira não fica de fora.
Qual a diferença chave entre os construtores?
Ambos os construtores tinham o mesmo objetivo: construir uma casa. Provavelmente, cada um idealizou a casa dos seus sonhos e desejou que fosse um lar para a sua família.
No entanto, há uma diferença chave entre eles que vai fazer toda a diferença. Um sabia onde construir e o outro não. O sábio que construiu na rocha, focou-se no alicerce e não apenas na moradia em si. Ele descobriu a importância da segurança, estabilidade e longevidade. Para além disso, ele não foi por atalhos nem poupou nos alicerces. Mais do que isso, ele preocupou-se com quem iria viver na habitação. Ele tinha uma visão de longo prazo.
No que diz respeito ao insensato, por alguma razão ele não pensou no fundamento. Estava mais focado em conseguir construir a casa o mais rápido possível. Construir alicerces em piso rochoso provavelmente iria exigir mais esforço e mais tempo que ele não estava disposto a despender. O construtor insensato não tinha uma visão de longo prazo e apenas focou-se no presente.
O princípio da prudência.
Inevitavelmente, as tempestades sempre virão à nossa vida. Quando as emergências aparecerem, elas podem devastar tudo o que uma pessoa construiu se não houver um planeamento. Todas as nossas escolhas financeiras têm consequências no longo prazo e por falta desta visão, muitas famílias cometem erros penosos para o futuro. Para além disso, somos tendencialmente focados no aqui e no agora, no imediato, no viver o presente. Claro que é mais interessante comprar um carro novo agora do que planear a reforma mesmo que tenhamos que contrair uma dívida.
No entanto, vencer financeiramente vai implicar construir na rocha que é a verdade. Encontramos na Bíblia tudo o que precisamos para a nossa vida financeira. Os princípios financeiros básicos resumem-se em gastar menos do que se ganha, fugir do endividamento, poupar e investir.
O insensato não consegue ver a verdade, prefere gastar agora e não consegue ver as consequências futuras, está a seguir a receita para o desastre.
Onde vamos construir a nossa casa? Confie a sua vida e as suas finanças às verdades bíblicas. Planeie com sabedoria e resista à impulsividade e busque o de domínio próprio. Assim que construímos as nossas finanças na rocha podemos descansar na proteção de Deus.