Ter um fundo de emergência é fundamental para a nossa vida financeira. De facto, é uma ferramenta fantástica para estarmos preparados para imprevistos. Para saber mais sobre o assunto veja o artigo sobre o tema.

Depois de compreendermos porque precisamos de ter e como construir uma reserva de emergência, precisamos entender como podemos usá-la. Sim, é muito importante saber usar a ferramenta senão poderá ter o efeito contrário ao seu objetivo. 

Como usar o fundo de emergência?

1. Use-o apenas quando não tiver mais nenhuma opção.

Certamente, o objetivo de ter um fundo de emergência é poder usá-lo quando há de facto uma emergência. Assim, apenas deverá ser usado quando não há mais opções. Quando surgir um imprevisto, recorra sempre primeiro ao seu rendimento habitual.

2. Defina previamente o que é uma emergência. 

A definição de uma emergência irá depender das nossas responsabilidades e necessidades. Cada família é diferente. No entanto, pense em emergências como imprevistos inadiáveis como por exemplo: uma avaria de um carro, uma despesa extra de saúde, um desemprego etc… Se o meu carro é antigo e preciso de comprar um novo em breve, devo fazer uma poupança específica para tal.

3. Sempre reponha o que gastou. 

Primeiramente construímos um fundo de emergência. Depois de usá-lo, precisamos voltar ao passo número 1 que é voltar a construir. Por exemplo: se retirou 200€ para enfrentar um imprevisto, planeie juntar 200€ para repor o fundo. Se não fizermos isto, podemos correr o risco de ficar sem fundo de emergência.

4. Coloque o seu fundo acessível e em separado. 

Não coloque o seu fundo em aplicações de risco nem misturado com a sua conta corrente. Ele precisa estar acessível para fazer face a imprevistos mas também não pode estar à mão. Os depósitos a prazo são um exemplo de uma opção acessível e que permite uma separação.

5. Não acumule demais. 

Às vezes por medo e insegurança, podemos estar a acumular demais no fundo de emergência. Se tem uma vida profissionalmente e financeiramente estável, 6 meses serão suficientes. Nunca tenha mais de 1 ano de despesas. O resto da sua poupança deve ser investida para não perder valor com a inflação.

6. Não gaste para pagar as suas dívidas. 

Incorretamente, podemos ser tentados usar o fundo para pagar dívidas. É certo que devemos ter uma atitude agressiva no combate ao endividamento. Contudo, jamais fique sem um fundo de emergência mínimo. Isto porque se acontecer algum imprevisto poderá ter que se endividar. Não é esse o objetivo.

 

 

Como está o seu fundo de emergência? Tem o usado indevidamente? Está numa conta à parte? Esta ferramenta de poupança é o primeiro passo para uma vida financeira equilibrada. Construa o seu fundo mas não o engorde demais. Precisamos também criar poupança para outros objetivos financeiros que vão necessitar de investimento. Veja aqui outros objetivos financeiros para a nossa poupança. 

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Economista e cristã com dedicação ao estudo de finanças à luz da Bíblia. Fundadora e formadora do curso GPS financeiro.

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